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terça-feira, 31 de maio de 2016

SÉCULO XIX-PESQUISADORES JÁ SINALIZAM CONSEQUÊNCIAS PELO DESAPARECIMENTO DAS FLORESTAS.






 Dans un mois et demi tout le bois sera sec et j’y ferai mettre le feu pour déblayer le terrain, écrit-il à sa nièce. En fait un mois plus tard, aucune pluie n’étant tombé, il fit brûler le bois : superbe incendie, commente-t-il, le terrain est maintenant recouvert de cendres grises [. . . ] Quand les pluies vont tomber, bien mouiller les terres et les imbiber des cendres restantes
[ . ..]nous ferons alors les plantations de maïs, de caféier, de manioc et, au mois de février, celles d’haricots (250). Le procédé avait l’avantage d’être rapide. Une fois le terrain nettoyé, après plusieurs jours d’incendie, on ameublissait la terre et l’on procédait aux semailles ; les cendres venaient enrichir les terrains ensemencés. Mais notre Breton et quelques autres regrettent le gâchis que ce feu représente : tous ces bois qu’ailleurs on pourrait utiliser passent à l’état de fumée, sans profit, si ce n’est du charbon de bois pour les cuisines et des cendres riches de potasse pour faire du savon. Déjà au XIXe siècle plusieurs chercheurs avaient signalé les conséquences fâcheuses et le déséquilibre climatique qu’entraînait la disparilion des forêts. Alexandre ne perçoit pas le problème dans tous ses prolongements, il a seulement conscience d’un immense gaspillage.

Alexandre Brethel Pharmacien et Planteur au Carangola -Françoise Massa-Recherche sur sa  correspondance bresilienne (1862-1901)-p.116.

A SUINOCULTURA,NO SÉCULO XIX OCUPA LUGAR IMPORTANTE NAS FAZENDAS BRASILEIRAS.

ALEXANDRE ACONSELHA SOBRE TIPOS DE CRIAÇÃO :

-RENTABILIDADE;
-UTILIDADE;
-DEPREDAÇÃO (EX: O PAVÃO NOS TELHADOS ONDE SE EMPOLEIRAM)













“Pour sa subsistance, celle de sa famille et de son personnel Alexandre élevait aussi des volailles et des porcs. Le poulailler était situé près de la maison ce qui le protégeait contre les attaques des animaux. Les résidus de cuisine alimentaient les volatiles : poules, canards et pintades étaient laissés en liberté pendant la journée autour de la maison et les enfants, le soir, allaient les rentrer. A la fin de sa vie, Alexandre fait quelques remarques sur les différentes espèces, leur utilité, leur rentabilité et les dépradations que certains, comme les paons, peuvent faire aux tuiles des toits où ils se perchent. Il conseille donc de s’en tenir aux poules et aux canards et d’acheter à l’extérieur dindons, oies et pintades quand l’envie vous vient d'en manger. L’élevage des porcs a une autre ampleur. Alexandre abat trois hectares de forêt pour leur donner un pré. Làencore notre éleveur a laissé quelques conseils quant au choix des races : porcos curtos, de poucos cabelos, ou melhor, sem nenhum, de cor branca ou parda clara, cabeça pequena, focinho chato, pernas cur- tas. Dans la plupart des fazendas brésiliennes les porcs occupent une place importante et sont l’objet de soins tout particuliers qui ont souvent frappé l’attention des voyageurs.
Van Deldern Laerne écrit avec une certaine causticité : em regra gérai o primeiro comité que ao visitante se faz numa fazenda é o da visita aos chiqueiros. Com visïvel ar de satis- façâo relatam os fazendeiros tudo quanto se référé à manutençâo e alimentaçâo de seus queridos grunhidores (251). En 1873, Alexandre qui élève une centaine de porcs tombe dans le même travers, mais il explique à François Gouzil pourquoi il insiste tant sur son élevage rie Brésil sans cochon est impossible. Toute notre nourriture s'apprête avec la graisse du cochon, nous n’avons pas de beurre ou il est de très mauvaise qualité et en très petite quantité. Aussi Dom Pourceau est notre oiseau bleu, la fin de nos rêves (252). Les fazendeiros de la vallée du Carangola exportaient d’ailleurs du lard et de la graisse de porc. Bien qu’Alexandre ne le dise pas, il est vraisemblable qu’il faisait lui aussi ce commerce. “

Alexandre Brethel Pharmacien et Planteur au Carangola -Françoise Massa-Recherche sur sa  correspondance bresilienne (1862-1901)-p.116.

                                                                                                                                         

segunda-feira, 30 de maio de 2016

1877-ALEXANDRE ACREDITA NA CULTURA DA CANA.

ALEXANDRE ACREDITA NA CULTURA DA CANA QUANDO A DO CAFÉ NÃO FOSSE SUFICIENTE.
















(248) qui rappelle que Jean-Antoine de Monlevade en faisait grand cas pour nourrir bêtes et gens, économisant ainsi ses autres provisions. La canne à sucre est produite uniquement pour la consommation intérieure car le coût du transport en interdit la commercialisation. Alexandre estime pourtant que la canne à sucre pourrait devenir une culture profitable quand les caféiers ne donneront plus suffisamment. Il se consommait 150 kg de sucre à la fazenda. Bientôt Alexandre distillera aussi sa cachaça. Dans les premières années, en plus du coton, il planta aussi des cacaoyers pour la consommation de sa famille. Mais ses cultures disparaitront très vite, faute de bras pour les entretenir. En 1885, il ne reste quune vingtaine de cacaoyers dont les fruits cuits et préparés ...

244)    P.A. Caetano da Fonseca, Manuel do agricultor dos généros alimenticios, Rio, 1864, p. 38, J.A. Monlevade, "Memória sobre a cultura das batatas na fábrica de ferro de Mr Monlevade, perto de S. Miguel nas margens do Piracicaba". Jornal do Comércio, XIV, 18 décembre 1839, n° 307.

Alexandre Brethel Pharmacien et Planteur au 
Carangola -Françoise Massa-Recherche sur sa
 correspondance bresilienne (1862-1901)-p.115.

sábado, 21 de maio de 2016

ALEXANDRE BRETHEL VEIO PARA O BRASIL ATRAVÉS DE SAINT EDME MONLEVADE




Jean Antoine Felix Dissandes de Monlevade (1791-1872) e sua influência em Minas Gerais



"Jean de Monlevade era engenheiro das minas e seus estudos foram concluídos na famosa Ecole Politechnique de Paris.
 Chamado ao Brasil, para fazer observações de mineralogia e geologia, ele devia ficar dois anos. Mas a lenda conta que a travessia para o Brasil foi tão horrível que ele decidiu nunca mais se lançar ao mar. Ele fixou-se no Brasil, constituindo família e fundando varias fábricas.
No ano de 1830, ele funda uma fábrica metalúrgica sobre um afluente do Rio Doce, próximo de São Miguel de Piracicaba, que se tornou uma das mais importantes do Brasil.
Ele falanceu em 1872, deixando em seu imponente patrimônio: uma empresa de fundição com os seus altos-fornos, terras agrícolas, uma fazenda perto de Santa Lucia de Carangola e por fim uma fazenda de café de rendimentos importantíssimos.
Ele tinha mandado vir ao Brasil seu sobrinho, Saint Edme de Monlevade, para o casar com a filha dele. Saint Edme morava na França, no departamento do Cher (Dun le Roy), mas fazia a travessia do Atlântico periodicamente. Na esteria de Saint Edme, outras famílias viram para o Brasil : Alexandre Brethel, farmacêutico , originário da Bretanha, que conheceu Saint Edme em Dun Le Roy, e vária dezenas de pessoas que deixaram o Cher para emigrar no Brasil. Nesta época, o Cher era propicio aos movimentos de emigração, pois a terra era pobre e a passagem dos rebanhos arruinava as plantações, provocando assim o seu empobrecimento. Entre os embarcarios seis deveriam trabalhar no Paiol onde Alexandre Brethel fora gerente durante um tempo, 31 deveriam dirigir-se à fazenda de Santana, propriedade muito importante no caminho novo, no leste de Vassouras, que pertencia ao genro de Saint-Edme.
E necessário destacar que, aqueles que se dirigiram para trabalhar na região do Carangola, no Paiol, ou na fazenda de Santana, conheceram condições de emigração muito melhores que os numerosos colonos recrutados por mercadores de mão de obra que partiam sem saber o que os esperava. Eles tinham certeza de encontrar um trabalho.

A vinda para o Brasil do primeiro Monlevade tinha provocado a vinda do segundo, mas a estada de Saint Edme e o seu segundo casamento em 1858, com uma brasileira, Rita Leopoldina Oliveira Lima, continuara a geras conseqüências em outra famílias. Alexandre Brethel esposou a sobrinha de Rita Leopoldina, filha de um outro descendente de Francês : o Joaquim Lannes. Ele tinha-se alistado com 18 anos na milícia que se encarregara de proteger os colonos bandeirantes. Com 28 anos, ele abandonou a cidade a carreira militar e se instalou em Carangola. Ele transmitiu para a sua filha, a língua francesa.
Se ele não deixou vestígios na história da Província, os irmãos dele tiveram certa notoriedade no distrito de São Antônio.
Recebendo do Rio de Janeiro, a sua licença de farmacêutico, o Bretão Alexandre Brethel abrirá uma farmácia em Tombos de Carangola, no extremo norte da província de Rio de Janeiro. Tornado-se proprietário por herença da fazenda deixada por Joachim Lannes, accompanha os movimentos em prol a liberdade de mão de obra escrava, os debates e os progressos dos antiescravagistas. Ele continuava a escrever para sua família na França, descrevendo o pais onde ele se instalou, enviando jornais brasileiros, fotografias.... Passa-se os anos, e Alexandre se torna o patriarche a quem se recorre em caso de dificuldades. Recebe em sua propriedade viajantes brasileiros ou estrangeiros e ouve avidamente quando trazem noticias do Rio, da França e do mundo. Personagens importantes da época vêm vê-lo em São Joaquim. Assim o Conde d’Eu lhe fizera uma visita. A partir de 1870, Alexandre não deixara a fazenda até sua morte em 1901."

Fonte : “Alexandre Bréthel e os Franceses do Carangola” / Françoise Massa, in Franceses no Brasil, séculos XIX-XX, p.353



ALEXANDRE BRETHEL-EMIGRANTE FRANCÊS-NO SERTÃO DO LESTE


“Alexandre Brethel, emigrante francês que foi um dos pioneiros na ocupação de uma das últimas regiões dos Sertões do Leste, o Vale do Carangola, registraria que, ao contrário da zona litorânea civilizada, “onde os homens respeitavam um código que os defendia dos ataques e dos abusos dos demais”, no interior “reinava a barbárie, (...) onde as difíceis condições de vida encontradas, pela vegetação, pela fauna e pela luta que o homem deveria levar para nela se instalar, tudo era violência, prova de força” 40. Brethel sublinhou que “no Carangola, a equidade, a justiça e a humanidade eram valores menores, amiúde pisoteados”, reafirmando que o ambiente nas fronteiras da colonização da Mata era uma terra sem lei, posto que se a ocupação das terras avançava com celeridade, por outro lado encontrava-se em estágio rudimentar na transição que em tempo futuro consolidaria a civilização no espaço efetivamente colonizado: “as pessoas falavam mal uma das outras, se invejavam e se trapaceavam, como também levantavam falsas acusações, roubavam e matavam impunemente.”

D. João VI e o genocídio dos índios botocudos Márcio Resende Ferrari Alves-José Eustáquio Diniz Alves

A COLHEITA DO CAFÉ E A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS NO SÃO JOAQUIM.


A PRODUÇÃO DOS ALIMENTOS NO SÃO JOAQUIM.


« Généralement Alexandre commence sa récolte de café courant mai et au mois de septembre, sauf incident, elle est terminée. Cependant, il lui faut dans le même temps envoyer sur Rio le café de l’année précédente, préparer le terrain pour les semences et s’occuper des autres cultures car la fazenda de Sâo Joaquim n’a pas pour unique production le café. Loin de la côte et des centres commerciaux, elle doit satisfaire, autant que faire se peut, ses besoins en nourriture : grain, farine, sucre, saindoux, légumes, volailles et viande. A une certaine époque même, avant sa maladie, Alexandre « 

Alexandre Brethel Pharmacien et Planteur au 
Carangola -Françoise Massa-Recherche sur sa
 correspondance bresilienne (1862-1901)-p.113.


sexta-feira, 20 de maio de 2016

CALENDÁRIO AGRÍCOLA DO SÃO JOAQUIM



TRABALHO ÁRDUO DE JANEIRO A DEZEMBRO


































Alexandre Brethel Pharmacien et Planteur au 
Carangola -Françoise Massa-Recherche sur as
correspondance bresilienne (1862-1901)-p.112,114.







quinta-feira, 19 de maio de 2016

ALEXANDRE MARIE BRETHEL-FAZENDEIRO NOTÁVEL-1871


A PRODUÇÃO DE CAFÉ NO CARANGOLA.

Aujourd’hui une grande partie des terrains ayant appartenu à Alexandre (433 hectares) sont la propriété des héritiers de son administrateur, la famille Brum...
 En 1865, Alexandre écrivait à son oncle : je vais augmenter de 10.000 pieds de café la culture de mon beau-père. Quatre ou cinq ans plus tard, ces arbres devaient commencer à lui rapporter. En 1874, il récolte 15.000 kg. de café et selon ses prévisions les caféiers devraient donner dans quelques années 50.000 kg. Soit par manque de main d’œuvre, soit à cause des intempéries, il n’atteindra jamais ce chiffre. Sans doute a-t-ii agrandi encore sa plantation. En 1875, il donne quelques chiffres : 20.000 caféiers sont sous bois faute d’ouvriers et 30.000 autres sont en plein rapport (237). D’autre part, il compte replanter les pieds manquants. Si l’on compte selon le chiffre donné comme une moyenne à l’époque de 918 pieds de café à l’hectare (238), Alexandre aurait une plantation de 50 à 60 hectares.




















Alexandre Brethel Pharmacien et Planteur au 
Carangola -Françoise Massa-Recherche sur sa
 correspondance bresilienne (1862-1901)-p.110.

"Declínio econômico e fim do café
Entre 1870 e 1890 a região em estudo sofreu as conseqüências de calamidades de diversas ordens. O declínio da produção de café tinha se esboçado a partir de fatores como as fortes flutuações do seu preço no mercado internacional, a insuficiência da força de trabalho escrava, o aumento dos preços dos trabalhadores cativos, o endividamento dos produtores na compra de escravos ou de maquinarias e o esgotamento das terras produtivas. Todavia, os proprietários se encontraram impedidos de solicitar a renovação dos seus créditos bancários em função da perda do valor de garantia, ligado até então aos escravos possuídos, frente à iminência da Abolição. Mas o que contribuiu preponderantemente para esta derrubada da capacidade de produção de café foi o conjunto dos métodos de cultivo empregados que minaram progressivamente o suporte material e ambiental deste produto. Foram poucos os que realizaram os fundamentos da recessão irreversível que começava localmente: a eliminação da floresta primitiva que protegia a terra fértil nas colinas, a ação das águas pluviais erosionando a superfície desprovida da proteção das árvores e suas raízes, as queimadas excessivas, o envelhecimento dos cafezais já esgotados"

HISTÓRIA E IMPRENSA: O JORNAL VASSOURENSE E A CONSTRUÇÃO DE UMA OPINIÃO PÚBLICA NO VALE DO CAFÉ – VASSOURAS (1882 – 1896) Marcelo Monteiro dos Santos

segunda-feira, 16 de maio de 2016

CERTIDÃO DE ÓBITO DE BRETHEL.


ALEXANDRE MARIE BRETHEL  FALECEU EM 29/06/1901 ÀS 16 HORAS.

NO LIVRO C-03 DE REGISTROS DE ÓBITOS.
FOLHA 8V,SOB NÚMERO DE ORDEM 79.
30/06/1901-PORCIÚNCULA
ÓBITO ATESTADO  PELO Dr. MODESTO CASIMIRO DE CAMPOS E AUGUSTO MARTINS OLIVEIRA.

























Observação:
O Dr. Modesto Casimiro de Campos era médico,genro de Alexandre Brethel,casado com a Guieta,Guilhermina Francisca Brethel de Campos,que foram pais de Jovita de Campos Barros.Esta foi esposa do Major Luiz Francisco de Barros e mãe de Dario de Campos Barros e outros.
Dario era médico,neto e bisneto de médico.E aí a gente vai descobrindo o que levou Dario a ser quem foi,ao longo de sua vida.
No Registro de Óbito diz ter ele falecido na Fazenda São José,mas depois de ler em muitos livros sobre ele sabemos que foi na Fazenda São Joaquim.



quinta-feira, 12 de maio de 2016

AS ATIVIDADES AGRÍCOLAS.


SISTEMAS DE PESOS E MEDIDAS
Havia três pelo menos no Brasil.Em 1874 se fixou um obrigatório.
Dada às variações  tornou a vida do pesquisador muito árdua.



Le problème de la conversion des mesures de longueur, de volume ou de poids en valeurs actuelles est  difficile  car il n’y  avait pas d'uniformité dans toute l'étendue du Brésil. Ainsi il y avait au moins trois systèmes  de  poids et de mesures, celui de Minas Gérais et Rio, celui de Sâo Paulo et celui de Bahia,sans parler des  variations malaisées à établir qui existaient à l'intérieur même de ces trois secteurs dont  la délimitation géographique n'est pas toujours précise. Les mesures utilisées dans les villes, par exemple,ne correspondaient pas  toujours à celles utilisées dans l'intérieur. Sur ce sujet voir M.L. Marcílio et L.Lisant, Problème de l’histoire quantitative du Brésil : métrologie et démographie, in L’Histoire quantitative du Brésil de 1800 à 1930, Paris, 1973, p. 29. Si cette complexité qui fait qu'un même  nom  recouvre des longueurs, des volumes ou des poids différents avait déjà fait l’objet de discussions au Sénat de l’Empire qui finit par rendre le système métrique obligatoire en 1874, elle rend  de nos jours la tâche   plus ardue au chercheur. Il n'est pas toujours possible, en effet, de savoir à quelle mesure réelle correspond  l'alqueire, l'arrobe ou la livre utilisée par les auteurs traitant d'agriculture ou dans les documents du siècle passé faisant état de récoltes ou de surfaces. Nous donnons ici les mesures  fournies par l’Anudrio do Impérial Observatôrio cité dans le Brésil en 1889, p. 311-313 ainsi que Stein, op. cit. p. 351.

Mesures de surface

L’alqueire  dit de Minas Gerais et de Rio équivalait  à  4,84 ha, celui de Sâo Paulo n'était que de 2.42 ha, Le pied carrécorrespond  à 0,1089 m2.

Mesures de poids

L’arrobe  utilisèe  pour peser les denrées agricoles équivalait  à 14,6 kg et ne devait être que de 14,4 kg à São Paulo .
La livre variait entre 453 g et 459 g.
Mesures de volume

L’aiqueire ,mesure de volume pour les matières sèches, équivalait à Rio à 36,27 litres. A Sâo Paulo,l’aiqueire n’était  que de 13,5 litres.
Si aujourd’hui  les textes  officiels font état d’hectares et de kilogrammes, sur le terrain l'actuel propriétaire de S. Joaquim compte encore en alqueires et en arrobes.
On peut aussi coinsulter le tableau très clair de F. Mauro sur les mesures portugaises et leur correspondance au Brésil dans  le Portugal et  l’Atlantique au X VIIe siècle, Paris, 1960, p. LVI-LVII.

Alexandre Brethel Pharmacien et Planteur au Carangola -Françoise Massa-Recherche sur sa 
correspondance bresilienne (1862-1901)-p.109.