“Alexandre
Brethel, emigrante francês que foi um dos pioneiros na ocupação de uma das
últimas regiões dos Sertões do Leste, o Vale do Carangola, registraria que, ao
contrário da zona litorânea civilizada, “onde os homens respeitavam um código
que os defendia dos ataques e dos abusos dos demais”, no interior “reinava a
barbárie, (...) onde as difíceis condições de vida encontradas, pela vegetação,
pela fauna e pela luta que o homem deveria levar para nela se instalar, tudo
era violência, prova de força” 40. Brethel sublinhou que “no Carangola, a
equidade, a justiça e a humanidade eram valores menores, amiúde pisoteados”,
reafirmando que o ambiente nas fronteiras da colonização da Mata era uma terra
sem lei, posto que se a ocupação das terras avançava com celeridade, por outro
lado encontrava-se em estágio rudimentar na transição que em tempo futuro
consolidaria a civilização no espaço efetivamente colonizado: “as pessoas
falavam mal uma das outras, se invejavam e se trapaceavam, como também
levantavam falsas acusações, roubavam e matavam impunemente.”
D. João VI e
o genocídio dos índios botocudos∗ Márcio Resende Ferrari Alves-José
Eustáquio Diniz Alves
Sou neto de Mário Brethel de Campos, da região do norte fluminense, de Porciúncula e sempre ouvi falar muito de Alexandre Brethel que, creio eu, tenha sido meu tetravô. Conheci Dario de Campos na casa de Manoel Duarte Coutinho, a quem eu e minha mãe Sônia Campos Porto chamávamos de Padrinho e que foi uma das pessoas mais importantes da minha vida. Existe algo, que me parece ser lenda, que Alexandre Brethel era possuidor de grande fortuna em Douarnenez, França. Vou procurar saber mais a respeito.
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